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O Ciclo do Azeite

Tudo começa com a oliveira, árvore de raízes profundas e alma antiga. Ela cresce devagar, como quem aprende o tempo da natureza — nem cedo demais, nem tarde demais.
Com galhos que se estendem ao sol e folhas que dançam ao vento, a oliveira é paciente.

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A colheita: o instante certo

Quando o aroma das azeitonas começa a mudar, quando a cor escurece e o brilho se intensifica, chega a hora.

 

A colheita não tem data exata — tem momento.
E esse momento só se reconhece com o olhar de quem conhece, com o toque de quem respeita.

As azeitonas são colhidas com cuidado, uma a uma, ainda frescas, antes que o calor excessivo ou o tempo a mais altere sua essência.

 

O segredo está na rapidez: quanto menor o tempo entre colheita e extração, maior o frescor, o aroma, a qualidade.
É um rito delicado — e urgente.

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Extração: transformar fruto em ouro líquido

As azeitonas seguem imediatamente para o lagar.
Ali, são lavadas, moídas e transformadas em pasta
como se liberassem, pouco a pouco, a alma do que viveram no campo.

Em seguida, a pasta é lentamente batida, liberando microgotas de azeite. Então, por meio de uma centrífuga, essas gotas se unem, separando o azeite da água e dos resíduos sólidos.

Nada é forçado. Não há calor, nem químicos.
Tudo é feito a frio, em temperaturas controladas, para preservar os aromas frutados, o amargor suave, a picância vibrante.

Esse é o chamado azeite de oliva extra virgem:
a primeira extração, pura, fresca, honesta.

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O descanso e o envase: o azeite amadurece

Depois da extração, o azeite precisa descansar.
Como o vinho, ele se assenta, se estabiliza, e revela ainda mais nuances de sabor e perfume.


Depois, é filtrado — ou não — e envasado em garrafas que o protegem da luz e do tempo. Cada garrafa é um convite à memória sensorial do campo.

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A alma do azeite

A produção do azeite não é apenas técnica. É ofício vivo.


Envolve clima, solo, estação, escolha e emoção.
Envolve mãos calejadas e olhos atentos.
Envolve paciência. E envolve amor.

Porque cada gota de azeite carrega consigo um ciclo inteiro da natureza: o tempo da árvore, a dança das estações, o cuidado da colheita, o silêncio da maturação.

 

É o sabor da terra transformado em alimento.
É o campo presente à mesa.

O azeite é isso: uma história contada gota por gota.
E como toda boa história, ele começa com raízes.
E termina com emoção.

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